6 de jul. de 2016

AGENDA - CASA DO NEUBER COMEMORA 4 ANOS COM SHOW ESPECIAL

Dia 7 de julho, a Casa do Neuber celebra 4 anos de atividades e resistência cultural. Duas bandas confirmadas: Cabocrioulo , banda amazonense que estará lançando seu novo videoclipe Banho de Rio. trações e abre as 21h, com show das bandas Cabocrioulo , que estará lançando seu videoclipe Banho de Rio, e da Jamrock.

Pela 3 vez no palco da Casinha, a banda amazonense CABOCRIOULO se apresenta com muitos motivos pra comemorar: celebra 11 anos de estrada em 2016, lançando o videoclipe ‘Banho de Rio’ e a produção do terceiro álbum da carreira , o qual será exibido no decorrer da noite. A banda, formada pelos músicos Milton Cabocrioulo (vocal e violão), Daniel Oliveira (guitarra e vocal), Marcos Cileno (baixo e vocal) e Igor Brasil (bateria), também ganhou o reforço do trombone de Anderson Balu. O show de abertura fica por conta da banda roraimense, Jamrock - prata da casa. Nesta quinta, a Casa do Neuber também tem a honra de receber a exposição da artista plástica Ana Mendina, que ficará durante um mês na Casa, com obras a venda.

CABOCRIOULO
Créditos: Michael Dantas
Banda Cabocrioulo celebra 11 anos de carreira com novidades

Com músicas inspiradas no cotidiano e essência na mistura de ritmos como baião, afoxé, maracatu, reggae e funk, a Cabocrioulo celebra 11 anos de estrada em 2016 com novidades: o lançamento do videoclipe de ‘Banho de Rio’ e a produção do terceiro álbum da carreira. A banda, formada pelos músicos Milton Cabocrioulo (vocal e violão), Daniel Oliveira (guitarra e vocal), Marcos Cileno (baixo e vocal) e Igor Brasil (bateria), também ganhou o reforço do trombone de Anderson Balu. 

No repertório, o grupo amazonense traz novas composições como a música de trabalho ‘Fiapo de Manga’, além de ‘Brincar de Ser Humano’, ‘Egocentrismo’, ‘Pra Te Receber’, ‘Tá com Manha’ e ‘Dindo e Dinda’. “A Cabocrioulo continua na mesma pegada experimental, mas, agora, com a ajuda de um sopro, que é o trombone. Tentamos dar um jeito próprio, ritmado, com letras numa linguagem coloquial, mas, mantemos a essência do começo”, garante o vocalista Milton Cabocrioulo. 


Em parceria com a La Xunga Produções, a Cabocrioulo apresentará o quinto videoclipe do grupo. O lançamento será no dia 22 de junho, no Largo São Sebastião, como parte da programação do tradicional Tacacá na Bossa. A produção de ‘Banho de Rio’ aconteceu entre setembro de 2015 e março deste ano, em diferentes locações como Mercado Adolpho Lisboa, Abaré SUP and Food e um voo de parasail pelo rio Tarumã com a equipe do flutuante Ecolazer. 

Com dois CDs lançados no mercado fonográfico, ‘Percuteriaeletroacústica’ e ‘Afroregionalizando’, a banda se prepara também para entrar em estúdio no segundo semestre. “Com o clipe de ‘Banho de Rio’ encerramos um ciclo e começamos a trabalhar com foco na gravação do terceiro álbum, ainda sem título, mas previsto para lançar no início do ano que vem”, afirma o vocalista. “Em paralelo também estamos no projeto ‘Amazônia Music Conspiração’, uma parceria com outras bandas para divulgar o som que é feito no Norte por meio da internet e chegar até os festivais e feiras de música que acontecem pelo País”. 

Na agenda da banda, em 2016, também está confirmada um show em Boa Vista, na Casa de Neuber, do cantor Neuber Uchôa. O artista dividiu os vocais com Milton Cabocrioulo na versão de ‘Música da Luz’ no DVD Amazônia Music Conspiração. 

Desde a sua formação, a Cabocrioulo já participou de diversos festivais importantes no Brasil, que valorizam a música autoral, entre eles Festival Varadouro (Rio Branco-AC), Domina Mundi (São Paulo-SP), TomaRRock (Boa Vista-RR), Até o Tucupi (Manaus-AM), Festival Cauxi (Manaus-AM) e Festival Pirão (AM). A banda abriu shows de artistas de renome nacional como Cordel do Fogo Encantado, Seu Jorge, Monobloco, Vanessa da Mata, Zeca Baleiro, Mundo Livre S.A., O Rappa, Cidade Negra, Nando Reis e Ponto de Equilíbrio. 

JAMROCK
Créditos | Divulgação/Jamrock

A Jamrock surgiu no primeiro mês do ano de 2010 em Boa Vista, Roraima. Hoje, Hugo Pereira (vocal e baixo), Hyago Moura (vocal e guitarra), Ana Gabriela (vocal e guitarra), Ícaro Leonny (bateria) e Bebeco Pujucan (samples, gaita e teclado) seguem, um tanto mais maduros e decididos, o caminho que parte do reggae e encontra a diversidade musical do Brasil com algumas histórias na bagagem.

Sob a produção de Bebeco Pujucan, lançaram em 2012 o EP "A Primeira Viagem", contendo 5 músicas autorais e "Praia", em parceria com o compositor Maycon Resende. O EP rendeu a divulgação e circulação em casas de shows da cidade, destacando o Porto do Babazinho e a Casa do Neuber.


O CD "Jamrock ao Vivo na Casa do Neuber" foi gravado e lançado em 2013, ele contém composições autorais e músicas de artistas locais renomados, como Neuber Uchôa, George Farias e Eliakin Rufino, além das bandas Ayahuasca (AM), Sobrado 112 (RJ) e Ventania.

Ainda em 2013, foram escolhidos para representar a arte de Roraima na amostra SESC Amazônia das Artes. Apresentaram-se nos nove estados da Amazônia Legal e ainda no Piauí. Tal experiência rendeu, além de inúmeras realizações, contatos e aprendizados, o clipe de "Segundo Sonho", disponível no YouTube (http://youtu.be/8nqxftaSsQ).

Em 2014 a Jamrock chegou ao Pará, com destino à Santarém e Alter do Chão, e a boa recepção do público já rendeu a volta. Assim, juntamente com as frequentes idas a Manaus, onde a banda também já tem um público fiel, se forma um cenário no qual a Jamrock consolida seu público e os contatos com contratantes, nos dois maiores estados da região norte.

As paisagens e a cultura conhecidas durante as viagens pelo norte, os novos contatos e as apresentações bem recepcionadas fizeram valer a pena cada segundo dessa escolha profissional. E a história não para! Vem por aí um segundo CD, que no momento está em fase de préprodução. 

ANA MENDINA

Por Talita Oliveira

Ana Mendina é natural de Santana do Livramento (RS) e chegou a Roraima com apenas sete dias de nascida. Viveu em Boa Vista durante a sua infância e parte da adolescência. Depois se tornou uma cidadã do mundo. Rodou e pousou em vários países, como Costa Rica, Austrália, Inglaterra e Nova Zelândia, além de várias cidades brasileiras, sempre estudando arte, descobrindo técnicas, histórias, culturas, se reinventando e ampliando o seu horizonte de possibilidades visuais e humanas. O contato com a cultura do povo indígena Maori, na Nova Zelândia, instigou a artista e a fez retornar a Roraima com o desejo de se reaproximar de suas raízes através da construção de uma relação íntima, profunda e respeitosa com o povo indígena Yanomami. Hoje a artista é parceira da Hutukara Associação Yanomami.


Ana desenha e pinta em papéis, telas, paredes e pessoas. Instala, brinca com a luz, sombra e cores. Também utiliza a fotografia e o vídeo para expressar as suas ideias, para construir seus trabalhos. Às vezes, usa todas as técnicas e suportes juntos em um conceito que ela chama de “Mixed Media”. Mas, na verdade, a mensagem e a visualidade desta potente e inquieta artista é maior que qualquer técnica ou suporte. Ana busca a natureza interna, essa intrínseca ao ser humano, mas que parece estar meio esquecida por nós. “Não interessa quem tu é, de onde você é, onde você está, se é indígena ou não, alguma parte do teu ser vai estar conectado com a natureza. Eu tento, de uma forma ou de outra, não importa se é com fotografia, pintura ou desenho, expandir essa mensagem através do material que tenho em mãos”, resume a artista. 

Ana participou de exposições no Brasil e no exterior e tem seu trabalho citado em diversas publicações. Continua com fome de mundo e, por isso, sempre em movimento.

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